quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O FLUIDO UNIVERSAL E AS MESAS GIRANTES


O FLUIDO UNIVERSAL(1) E AS MESAS GIRANTES(2)
Estudo feito na obra O Livro dos Médiuns, segunda parte, cap. IV, Teoria das Manifestações Físicas, itens 74 e 75.
Com base em respostas dada pelo Espírito São Luís.
Pesquisa: Elio Mollo


O fluido universal não é uma emanação da Divindade. Tudo foi criado, exceto Deus. O fluido universal é o princípio elementar de todas as coisas.

O fluido magnético ou fluido elétrico animalizado é o seu elemento.

Para encontrar o fluido universal na simplicidade absoluta seria preciso remontar aos Espíritos puros. No nosso mundo ele está sempre mais ou menos modificado, para formar a matéria compacta que nos rodeia. Podemos dizer, entretanto, que ele mais se aproxima dessa simplicidade no fluido que chamamos fluido magnético animal.

O fluido universal não é a fonte da inteligência, pois esse fluido só anima a matéria. É necessária a união do espírito e da matéria para dar inteligência a esta. Susceptível, por suas inumeráveis combinações, sob a ação do espírito, pode produzir infinita variedade de coisas. (3)

Sendo esse fluido que forma o perispírito (4), parece encontrar-se nele numa espécie de condensação que de certa maneira o aproxima da matéria propriamente dita, mas porque ele não possui todas as propriedades da matéria a sua condensação é maior ou menor, segundo a natureza dos mundos. (5)

Um Espírito pode mover um corpo sólido combinando uma porção de fluido universal com o fluido que se desprende do médium apropriado para esses efeitos.

Quando uma mesa se move é porque o Espírito evocado tirou do fluido universal o necessário para animar essa mesa de uma vida factícia. Assim preparada, o Espírito a atrai e a movimenta, sob a influência do seu próprio fluido, emitido pela sua vontade. Quando a massa que deseja mover é muito pesada para ele, pede a ajuda de outros Espíritos da sua mesma condição - quase sempre são seus iguais e acodem espontaneamente. Por sua natureza etérea, o Espírito propriamente dito não pode agir sobre a matéria grosseira sem intermediário, ou seja, sem o liame que o liga à matéria. Esse liame, que chamamos perispírito, oferece a chave de todos os fenômenos espíritas materiais. (6)

Geralmente, os Espíritos que produzem esses efeitos são sempre inferiores, ainda não suficientemente livres das influências materiais. Os Espíritos superiores possuem a força moral, como os outros possuem a força física. Quando necessitam, servem-se dos que a possuem, ou seja, servem-se dos Espíritos inferiores como nós, quando precisamos, nos servimos de carregadores. (7)

O princípio vital provém do fluido universal (8). O Espírito tira desse fluido o envoltório semimaterial do seu perispírito, e é por meio desse fluido que ele age sobre a matéria inerte, quer dizer, ele anima a matéria de uma vida factícia, artificial e a matéria se impregna de vida animal. A mesa que se move sob as nossas mãos vive como animal e obedece por si mesma ao ser inteligente. Não é o Espírito que a empurra com se fosse um fardo. Quando ela se eleva, não é o Espírito que a ergue com os braços: é a mesa animada que obedece à impulsão dada pelo Espírito.

Nesse fenômeno o fluido próprio do médium se combina com o fluido universal do Espírito, ou seja, é necessária a união de ambos, do fluido animalizado e do fluido universal, para dar vida à mesa.  Mas não se deve esquecer que essa vida é apenas momentânea, extinguindo-se com a mesma ação, e muitas vezes antes que a ação termine, quando a quantidade de fluido já não é mais suficiente para animar a mesa (9).

O Espírito pode agir à revelia do médium.  Isso quer dizer que muitas pessoas ajudam os Espíritos na realização de certos fenômenos, sem o saberem. O Espírito tira dessas pessoas, como de uma fonte, o fluido animal de que necessita. É dessa maneira que o concurso de um médium, como o entendemos, nem sempre é necessário, o que acontece sobretudo nos fenômenos espontâneos.

A mesa animada é como o bastão quando fazemos um sinal inteligente a alguém. Não pensa, mas a vitalidade de que está animado lhe permite obedecer ao impulso de uma inteligência. É bom saber que a mesa em movimento não se torna Espírito e não tem pensamento nem vontade (10).

A causa preponderante na produção deste fenômeno é o Espírito e o fluido é o seu instrumento. Ambos são necessários.

O papel da vontade do médium na produção deste fenômeno é chamar os Espíritos e ajudá-los a impulsionar os fluidos. A vontade do médium aumenta a potência, mas nem sempre é necessária, desde que pode haver o movimento, malgrado ou contra a vontade do médium, o que é uma prova da existência de uma causa independente. (11)

Os médiuns não podem todos produzir o mesmo efeito porque isso depende do organismo e da maior ou menor facilidade na combinação dos fluidos, e ainda da maior ou menor simpatia do médium com os Espíritos que nele encontram a potência fluídica necessária. Esta potência, como a dos magnetizadores (12), é maior ou menor. Encontramos, nesse caso, pessoas inteiramente refratárias, outras em que a combinação só se verifica pelo esforço da sua própria vontade, e outras, enfim, em que ela se dá tão natural e facilmente que nem a percebem, servindo de instrumentos sem o saberem. (13)

As pessoas ditas elétricas tiram de si mesmas o fluido necessário à produção dos fenômenos e podem agir sem auxílio dos Espíritos. Não são propriamente médiuns, no sentido exato da palavra. Mas pode ser também que um Espírito as assista e aproveite as suas disposições naturais. (14) Essas pessoas seriam como os sonâmbulos, que podem agir com ou sem o auxílio dos Espíritos. (15)

Ao mover os corpos sólidos, os Espíritos tanto podem penetrar na substância dos mesmos como permanecer fora dela, pois a matéria não é obstáculo para os Espíritos. Uma porção do seu perispírito se identifica, por assim dizer, com o objeto em que penetra. (16)

O Espírito não bate, não usa um objeto material nem usa os braços para erguer a mesa. Sua ferramenta é o fluido combinado que ele põe em ação, e pela sua vontade, faz a mesa se mover ou bater. Quando a move é a luz que transmite a visão do movimento; quando bate é o ar que transmite o som.

Concebemos isso quando se trata de um corpo duro. Mas, como pode o Espírito nos fazer ouvir ruídos ou sons através do ar? Ora, desde que age sobre a matéria, pode agir tanto sobre o ar como sobre a mesa. Quanto aos sons articulados, pode imitá-los como a todos os demais ruídos.

Em certas manifestações aparecem mãos a dedilhar teclados, movimentando as teclas e produzindo sons. Contudo, é um erro querer assemelhar às nossas, das maneiras dos Espíritos procederem. Os processos dos Espíritos devem estar sempre em relação com a sua organização, pois como dissemos o fluido do perispírito penetra na matéria e se identifica com ela, dando-lhe uma vida factícia. Assim, quando o Espírito movimenta as teclas com os dedos ele o faz realmente. Mas não é pela força muscular que faz a pressão. Ele anima a tecla, como faz com a mesa, e a tecla obedece à sua vontade e vibra a corda. Neste caso também ocorre um fato de difícil compreensão para nós. É que certos Espíritos são ainda tão atrasados e de tal forma materiais, em comparação com os Espíritos elevados, que conservam as ilusões da vida terrena e julgam agir como quando estavam no corpo. Não percebem a verdadeira causa dos efeitos que produzem como um pobre homem não compreende a teoria dos sons que pronuncia. Se perguntarmos como tocam o piano, dirão que com os dedos, pois assim creem fazer. Produzem o efeito de maneira instintiva, sem o saberem, e não obstante pela sua vontade. Quando falam e se fazem ouvir, é a mesma coisa.

Compreende-se, assim, que os Espíritos podem fazer tudo quanto fazemos, mas pelos meios correspondentes ao seu organismo. Algumas forças que lhes são próprias substituem os nossos músculos, da mesma maneira que a mímica substitui, nos mudos, a palavra que lhes falta.

Entre os fenômenos citados como provas da ação de uma potência oculta, há os que parecem ser evidentemente contrários a todas as leis conhecidas da Natureza. Mas, acontece que o homem está longe de conhecer todas as leis da Natureza; se as conhecesse, seria Espírito superior. Cada dia que passa surge um desmentido aos que tudo pensam saber, pretendendo impor limites à Natureza, e nem por isso eles se mostram menos orgulhosos. Desvendando incessantemente novos mistérios, Deus adverte ao homem que deve desconfiar das suas próprias luzes, pois chegará um dia em que a ciência do mais sábio será confundida. O exemplo disso é que existem máquinas dotadas de movimento capazes de superar a força de gravitação.

Essas explicações são claras, categóricas, sem ambiguidades. Delas ressalta o ponto capital de que o fluido universal, que encerra o princípio da vida, é o agente principal das manifestações, e que esse agente recebe seu impulso do Espírito, quer seja encarnado ou errante. O fluido condensado constitui o perispírito ou invólucro semimaterial do Espírito. (17) Na encarnação, o perispírito está ligado à matéria do corpo; na erraticidade está livre. Quando o Espírito está encarnado, a substância do perispírito está mais ou menos fundida com a matéria corpórea, mais ou menos colada a ela, se assim podemos dizer. (18) Em algumas pessoas há uma espécie de emanação desse fluido, em consequência de condições especiais de sua organização, e é disso, propriamente falando, que resultam os médiuns de efeitos físicos. A emissão do fluido animalizado pode ser mais ou menos abundante e sua combinação mais ou menos fácil, e daí os médiuns mais ou menos possantes. Mas essa emissão não é permanente, o que explica a intermitência da força. (19)

NOTAS:

(1) Fluido Universal - Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, é a trindade Universal. O espírito (Alma) é o princípio inteligente. Para que o Espírito possa exercer ação sobre a matéria tem que se juntar o fluido universal, pois, é ele que desempenha o papel intermediário entre o Espírito e a matéria grosseira. É lícito até certo ponto, classificar o fluido universal com o elemento material, porém, ele se distingue, deste por propriedades especiais. Este fluido deve ser considerado como sendo um elemento semimaterial, pois, está situado entre o Espírito e a matéria. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o Espírito se utiliza; é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá. (Ver Allan Kardec, questão 27 de O Livro dos Espíritos).

(2) O efeito mais simples, e um dos primeiros a serem observados, foi o do movimento circular numa mesa.  Esse efeito se produz igualmente em qualquer outro objeto. Mas sendo a mesa o mais empregado, por ser o mais cômodo, o nome de mesas girantes prevaleceu na designação desta espécie de fenômenos. (Ver Allan Kardec, O Livro dos Médius, Segunda parte, cap. II, item 60.

(3) Ver Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Livro primeiro, cap. II, Espírito e Matéria, questão 27.

(4) O perispírito é o traço de união que liga o mundo espiritual ao mundo corpóreo. (Ver Allan Kardec, Revista Espírita, março 1866, Introdução ao estudo dos fluidos espirituais).

(5) Ver Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Livro segundo, cap. I, Perispírito, questão 94.

(6) Quando uma mesa se move, não é o Espírito que a prende com as mãos e a ergue com a força do braço, pela razão muito simples que, embora tenha um corpo como nós, esse é corpo fluídico e não pode exercer uma ação muscular propriamente dita. Ele satura a mesa com o seu próprio fluido, combinado com o fluido animalizado do médium; por esse meio, a mesa é momentaneamente animada de uma vida factícia; ela obedece então à vontade, como o faria um ser vivo; exprime, pelos seus movimentos, a alegria, a cólera e os diversos sentimentos do Espírito que dela se serve; não é ela que pensa, ela não é alegre nem colérica; não é o Espírito que se incorpora nela, porque ele não se metamorfoseia em mesa; ela não é para ele senão um instrumento dócil, obedecendo à sua vontade, como o bastão que um homem agita e com o qual exprime a ameaça ou diversos sinais. O bastão, nesse caso, é sustentado pelos músculos; mas a mesa, não podendo ser posta em movimento pelos músculos do Espírito, este a agita com o seu próprio fluido que lhe tem o lugar da força muscular. Tal é o princípio fundamental de todos os movimentos em semelhante caso. (Ver Allan Kardec, Revista Espírita, fevereiro de 1861, Senhor Squire, médium.

(7) A densidade do perispírito, se assim se pode dizer, varia de acordo com a natureza dos mundos, como já foi ensinado. (*). Parece variar também no mesmo mundo, segundo os indivíduos. Nos Espíritos moralmente adiantados ele é mais sutil e se aproxima do perispírito das entidades elevadas: nos Espíritos inferiores aproxima-se da matéria e é isso que determina a persistência das ilusões da vida terrena nas entidades de baixa categoria, que pensam e agem como se ainda estivessem na vida física, tendo os mesmos desejos e quase poderíamos dizer a mesma sensualidade. Essa densidade maior do perispírito, estabelecendo maior afinidade com a matéria, torna os Espíritos inferiores mais aptos para as manifestações físicas. É por essa razão que um homem refinado, habituado aos trabalhos intelectuais, de corpo frágil e delicado, não pode erguer pesados fardos como um carregador. A matéria de seu corpo é de alguma maneira menos compacta, os órgãos são menos resistentes, o fluido nervoso menos intenso. O perispírito é para o Espírito o que o corpo é para o homem. Sua densidade está na razão da inferioridade do Espírito. Essa densidade, portanto, substitui nele a força muscular, dando-lhe maior poder sobre os fluidos necessários as manifestações dos que o possuem os de natureza mais etérea. Se um Espírito elevado quer produzir esses feitos, faz o que fazem entre nós os homens refinados: incumbe disso um Espírito carregador.
(*) Ver Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Livro segundo, cap. I, Perispírito, questão 94 e cap. IV, Encarnação nos Diferentes Mundos, questão 187.

(8) Ver Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Livro primeiro, cap. IV, Seres Orgânicos e Inorgânicos, questão 65.

(9) Isto explica as interrupções inesperadas de comunicações. A falta de fluido faz a mesa cessar de mover-se, como se o Espírito comunicante se houvesse ausentado. (Nota de J. Herculano Pires).

(10) O bastão, como apêndice da mão, é animado facticiamente por esta. Lançado ao chão, não tem vida, não dá mais qualquer sinal inteligente. No mundo espiritual os objetos são de outra natureza. A mão pode pegar um bastão e movimentá-lo, mas o pensamento não pode fazer assim. Misturando o fluido animal do médium com o fluido universal do Espírito, temos um pouco da natureza humana e um pouco da espiritual, formando um elemento intermediário.  Impregnada a mesa com esse elemento, o fluido material se liga madeira e o fluido espiritual fica ligado ao pensamento do Espírito. Essa, ao que parece, a mecânica da levitação e essa a natureza do ectoplasma. Os parapsicólogos Wathely Carington e G. S. Soai, em sessão realizada na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, obtiveram o fenômeno de voz direta, com levitação do megafone. A comunicação foi interrompida em meio, sem que eles pudessem explicar o motivo. Como vemos nestas explicações, deve ter sido a falta de fluido ectoplásmico. (Nota de J. Herculano Pires).

(11) Nem sempre é necessário o contato das mãos para mover um objeto. Ele basta, quase sempre, para dar o primeiro impulso.  Iniciado o movimento, o objeto pode obedecera vontade sem contato material. Isso depende da potência mediúnica ou da natureza dos Espíritos. Aliás, o primeiro contato nem sempre é necessário: temos a prova disso nos movimentos e deslocamentos espontâneos, que ninguém pensou em provocar. (Nota de Allan Kardec).

(12) Magnetizador, magnetista – esta última palavra é empregada por algumas pessoas para designar os adeptos do magnetismo, os que creem em seus efeitos. O magnetizador é o prático, o que exerce; o magnetista é o teórico. Pode-se ser magnetista sem ser magnetizador, mas não se pode ser magnetizador sem ser magnetista. Esta distinção parece-nos útil e lógica. (Allan Kardec, Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, Vocabulário).

(13) O magnetismo é, não há dúvida, o princípio desses fenômenos, mas não como geralmente se pensa. Temos a prova disso na existência de poderosos magnetizadores que não movimentam uma mesinha de centro, e de pessoas que não sabem magnetizar, até mesmo crianças, que bastam pousares dedos numa mesa pesada para que ela se agite.  Logo, se apetência mediúnica não depende da magnética, é que tem outra causa. (Nota de Allan Kardec).  (Ver, também, Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, cap. V, Manifestações Físicas Espontâneas).

(14) Ainda hoje se tenta negar a mediunidade alegando a existência dessas pessoas. Como se vê, o Espiritismo distingue perfeitamente a ação pessoal ou anímica dessas criaturas da impessoal dos médiuns. A sra.  Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, era uma dessas pessoas e quis negar a ação mediúnica nos fenômenos físicos, em virtude da sua capacidade de produzi-los. O animismo, como demonstrou Ernesto Bozzano (ver Animismo ou Espiritismo) e como hoje admite o parapsicólogo Rhine (ver O Novo Mundo da Mente) a existência do Espírito no homem ou de um elemento não físico, que supera as orgânicas. (Nota de J. Herculano Pires).

(15) Médiuns sonâmbulos são aqueles que em transe sonambúlico, são assistidos por Espíritos. (Ver mais in Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, cap. XIV, Médiuns Sonâmbulos, item 72 e seguintes).

(16) Da mesma maneira que nossa mão penetra num tubo para erguê-lo ou pega numa vara para sacudi-la. Não esquecer que o perispírito é o corpo espiritual. O Espírito faz aí uma comparação para dar-nos a explicação possível. (Nota de J. Herculano Pires).

(17) A teoria da condensação do fluido foi posta em ridículo por muitas pessoas, e ainda hoje o é. Mas convém assinalar que essa teoria é precisamente a da física atômica de hoje, para explicar a formação da matéria, que se dá pela condensação da energia. (Nota de J. Herculano Pires).

(18) Preferimos as palavras fundida e colada, em substituição às palavras ligada e aderente usadas literalmente em várias traduções, porque aquelas nos parecem corresponder melhor em nossa língua, ao sentido real do texto. (Nota de J. Herculano Pires tradutor da obra O Livro dos Médiuns, cuja edição, usamos para elaborar este estudo).

(19) Esta teoria da emanação e da emissão do fluido animalizado ou fluido perispirítico do médium, e de sua combinação mais ou menos fácil com o fluido universal do Espírito, para a produção dos fenômenos de efeitos físicos e consequentemente de materializações, exige atenção do leitor, para bem compreender o desenvolvimento dos fenômenos. A última frase é de grande importância para explicar as intermitências das funções mediúnicas, cuja causa é muitas vezes orgânica e se costuma atribuir a motivos morais. (Nota de J. Herculano Pires)

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